
História
Para melhor assimilação, a história adotada pelo clã divide-se em duas partes, a primeira retrata a história da Ordem dos Cavaleiros templários, que é totalmente condizente com a realidade, e a segunda retrata a história da Ordem do Aço Negro, onde foram acrescidos elementos fantasiosos.
A Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, ou Ordem dos Templários, como era conhecida, foi fundada por Hugo de Payens em 1118 com o apoio de mais oito cavaleiros e do rei Balduíno II de Jerusalém após a Primeira Cruzada, com a finalidade de proteger os peregrinos que se dirigiam a Jerusalém vítimas de ladrões e, já na Terra Santa, dos ataques que os muçulmanos faziam as terras dominadas pelos cristãos durante as Cruzadas no Oriente.
Em 13 de janeiro de 1129, durante o Concílio de Troyes a ordem foi oficializada pelo Papa Honório II, e, em 29 de março de 1139, através da bula “Omne Datum Optimun” (Toda Boa Dádiva), o Papa Inocêncio II permitiu que a ordem ganhasse isenções e privilégios, dentre os quais o de responder somente ao papa. Seus membros estavam entre as mais qualificadas unidades de combate nas Cruzadas e os membros não-combatentes da Ordem geriam uma vasta infra-estrutura econômica, inovando em técnicas financeiras que constituíam o embrião de um sistema bancário, e erguendo muitas fortificações por toda a Europa e a Terra Santa.
A regra dessa ordem religiosa de monges guerreiros (militar) – monges, pois faziam pacto de castidade e pobreza – foi escrita por São Bernardo. A sua divisa foi extraída do livro dos Salmos: "Non nobis Domine, no nobis, sed nomini tuo da gloriam" (Slm. 115:1 - Vulgata Latina) que significa "Não a nós, Senhor, não a nós, mas pela Glória de teu nome".

História dos Cavaleiros Templários
O seu crescimento vertiginoso, ao mesmo tempo que ganhava grande prestígio na Europa, deveu-se ao grande fervor religioso e à sua poderosa força militar. Os Papas guardaram a Ordem acolhendo-a sob sua imediata proteção, excluindo qualquer intervenção de qualquer outra jurisdição fosse ela secular ou episcopal. Não foram menos importantes também os benefícios temporais que o Ordem recebeu dos soberanos da Europa. No entanto, em 1291 os colonos cristãos foram expulsos da Palestina pelos mamelucos do Egito e os templários ficaram a deriva de seus objetivos inicias de sua existência.
Na França, rei Philippe IV tinha atitudes absolutistas que iam contra a teoria teocrática do Papa Bonifácio VIII, que levou o conflito entre ambos. O papa foi preso e a violência que é sujeito afeta sua sanidade mental, levando-o a morte em 11 de outubro de 1303. Seu sucessor, Bento XI assume, mas fica menos de um ano. Teorias dizem que o mesmo foi envenenado. Sobe então o Papa Clemente V, muito mais cooperante aos interesses de Philippe. O rei Philippe IV da França, endividado devido a guerras teve de recorrer a empréstimos junto aos templários para custear os negócios de seu reino, ao mesmo tempo que usou da influência que tinha sob o papa Clemente V para condená-los, usurpar de seus bens e quitar suas dívidas. No dia 13 de Outubro de 1307 (sexta-feira) os irmãos residentes na França foram detidos por forças do rei Philippe IV, e, entre outubro e novembro, outros templários estavam em suas mãos, inclusive o grão-mestre Jacques de Molay. Tortura foi usada livremente sob eles para que confessassem sua culpa. Inicialmente, o papa viu a prisão de seus guerreiros como uma afronta a sua autoridade, mas teve que ceder aos interesses do rei, declarando a bula Pastoralis Praeeminentiae que ordenou que todos os monarcas da cristandade prendessem os templários e sequestrassem suas terras em seu nome. Mandou dois cardeais para irem até a França interrogarem os dois líderes da Ordem. Em 1308 ele suspendeu o processo inquisitorial, mas foi obrigado a reabri-lo por ameaças de implícita violência contra si. Através de um encontro entre ambos decidem criar dois tipos de investigações, uma comissão papal e a outra por conselhos provinciais, investigando a culpa ou inocência individualmente. O arcebispo de Sens reaberto seu inquérito contra Templários individuais dentro de sua província encontrou cinquenta e quatro deles culpados de ser hereges e os entregou às autoridades seculares. Em 12 de maio de 1310 cinquenta e quatro Templários foram queimados na fogueira em um campo nos arredores de Paris. O papa, pressionado pela presença militar do rei da França, só alcançou a sua vontade impondo silêncio sobre o conselho para ser quebrado sob pena de excomungação.

Quanto aos Templários individuais eles tiveram que se submeter a penitências pesadas, incluindo prisão perpétua, assim como os líderes, condenados em 18 de março 1314. Hugh de Pairaud e Geoffrey de Gonneville, Preceptor de Aquitania, aceitaram seus destinos em silêncio, mas Jacques de Molay e Geoffrey de Charney, Preceptor da Normandia, em voz alta protestaram inocência e afirmaram que a Ordem era pura e santa. Ao mesmo tempo, o rei ordenou que eles fossem condenados como hereges e, na mesma noite, eles foram queimado na fogueira sobre a Île Louviers no Sena.
Segundo lendas e cronicas da época, durante sua morte na fogueira, o último Grão-Mestre Templário, Jacques de Molay, intimou aos seus três algozes a comparecer diante do tribunal de Deus, amaldiçoando os descendentes do então rei da França. O primeiro a morrer foi o Papa Clemente V, logo em seguida o Chefe da guarda e o conselheiro real Guilherme de Nogaret e no dia 29 de novembro de 1314 o rei Philippe IV.
Fontes: BARBER, Malcom. The Trial of the Templer.
2° ed. Riding, Cambridge University Press, 2006.
História da Ordem
do Aço Negro
Contudo, seus inimigos não tinham ideia de que, secretamente, uma das Ordens Templárias estavam aprendendo a moldar um novo mineral de coloração negra, que depois de forjado, jamais poderia ser quebrado.
E fazendo uso desse novo minério é que os poucos sobreviventes que integravam essa ordem forjaram armas e proteções indestrutíveis, dadas apenas aos mais valorosos guerreiros.
